21.1.10

moreless assim...

diiiiia. longa estrada. pão com queijo. quelili, chapada, japão. abraços. olhos doces, chimô, pão-com-ovo-polly-com-gabi-e-coca-cola. sem relógio, desde então.

quero captar o barulho do vento. ter espaço, na vida, na mochila, à vista, a longo prazo, no cartão da memória, fotos mentais, o dourado da luz, o verde conecta, sete comigo ainda. preciso de água. tem sol demais pros meus olhos e de menos pra minha mente.
o foco do olho, lente, menos virgulas, mais ponto, menos dissertação, mais decisão. mas penso em crônicas, analógicamente digitais: o filme? os pensamentos pulam e de certa forma se desenham através de mim e do aparato em palavras. e disparo com limitada calma e capacidade de compreensão. é um estranho não descontrole tão livre que as vezes descompassa. às vezes produz, às vezes, só(r)ri. 2 do 3 me impressiona. sorrisos, abraços, loiros os olhares, morenas as costas, corda com câmeras, sem palavras, com gramas. e jogo no mundo,

penso de trás pra frente.

vejo fotos em frestas e em pedaços de pele com areia.
paz e sorrisos, a brisa leve e as gotas que da folha caem.
da leveza do ar sem nó, sem dó, sem pó, sem pé.
plantar sementes que germinam lindas flores e cores e amores.
e o amplo e o coletivo individual e a troca com certeza.
essa certeza que nem sei se tão bem conheço,
por que ali existe, existo, não pensa, acontece, se projeta, neutro de lispector, espaço lindo, nulodimensionalidade flusseriana, emptyness de krischnamurti.

e do equilíbrio extravaso em sonhos.