30.3.10

baratΩ de lua cheia

irreal. irreversível.
e por essa natureza, já a aceito.
o fato é...fato, e o encaro como tal.
aceito minha aparente indiferença de frente.
esmago, ouço o barulho, o dedo da mão na sandália me aproxima do que tenho asco.
é 31 de dezembro e eu nem medo mais tenho.
É de lua.

28.3.10

seleção natural

transbordo no real do equilíbrio.
tenho que selecionar.
- tenho o caramba, que eu nunca mais leia, que ninguém nunca veja, que seja eterno no traço de sua existência, que sejam palavras ao vento. que ele se encarregue. o que fica, o que some, o que se mistura. por que eu tenho mais mundos a criar, e no fim das contas tudo volta pro mesmo lugar, ciclicamente em verdades temporais diferentes,

aquela história de sempre.