respira, esse é o ar.
luzes, rio, moscas,
seu ao redor,
concreto,
graffiti. ah, e o pixo.
tem cinza, tem monumento.
monumentos da engenharia.
abre o vidro,
arte da cidade,
deixa a brisa entrar.
a janela fecha sozinha?
todas. pra abrir, é só você dar um toque.
pensa, tem lógica, organização;
aquaplanagem.
mostra, de moto na chuva não dá certo.
tem jazz, samba nos fundos,
tem água, solta no mundo.
a língua como música,
a foto como instrumento,
a máquina, daquele momento.
cercada de passados,
escritos, fechados,
presentes,
e ocupa espaço,
de ar de amor de movimento.
1 comment:
Lindo poema! Gostei muito! Você escreve bem, Camilla. Você tem sensibilidade. Continue. Um beijo, João Aranha
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